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Foto do escritorNutrociência

De nome feio, glúten é proteína e remete a doença de nome igualmente feio: celíaca.

Glúten e doença celíaca alimentam um amplo debate, que não interessa a esse caderno.

Ainda pouco conhecida, seus sintomas podem se confundir com outros distúrbios. A doença celíaca, ou intolerância permanente ao glúten, geralmente se manifesta na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, podendo entretanto, surgir em qualquer idade, inclusive na adulta. O tratamento da doença consiste em uma dieta totalmente isenta de glúten. Os portadores da doença não podem ingerir alimentos como pães, bolos, bolachas, macarrão, coxinhas, quibes, pizzas e bebidas como cerveja, uísque e vodca quando estes alimentos possuírem o glúten em sua composição ou processo de fabricação.

Devido a exclusão total de alguns alimentos ricos em carboidratos e fibras, a dieta do Celíaco habitualmente é composta em sua maior parte de gorduras (margarina, manteigas, óleos, etc) e proteínas (carne em geral) e em menor parte de carboidratos (massas sem glúten, açúcares). Todo Celíaco que não transgride a doença, tende a ter um aumento do peso corporal, e desta forma deve ter uma dieta equilibrada. Para tanto, deve diminuir a ingestão de proteínas, moderar o consumo de gorduras e aumentar o consumo de frutas, sucos naturais, verduras e legumes, tornando sua alimentação mais adequada e saudável.

No mundo, estima-se que de 1% a 2% da população tenha doença celíaca, um percentual bem superior ao registrado na década de 1970, que ficava na casa de 0,03%. Entre os especialistas não existe um consenso sobre a causa desse aumento. "As razões concretas são desconhecidas. Algumas hipóteses são a maior sensibilidade dos métodos atuais de diagnóstico, fatores ambientais e variações na qualidade e no processamento dos cereais", explica o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, professor da Escola Paulista de Medicina (Unifesp).

Os sinais de doença celíaca podem variar de acordo com a idade. Na infância, os indicadores mais comuns são diarreia, irritabilidade, falta de apetite, inchaço na região abdominal, vômitos, prisão de ventre e baixa estatura. Em adultos, é comum observar crises de diarreia com dor e desconforto abdominal. Os sintomas, porém, nem sempre aparecem no trato gastrointestinal; outros indícios da doença são anemia devido a deficiência de ferro, dermatite e osteoporose. Os sintomas, porém, nem sempre aparecem no trato gastrointestinal; outros indícios da doença são anemia devido a deficiência de ferro, dermatite e osteoporose.

O diagnóstico é feito em duas etapas. Primeiro, exames de sangue podem detectar a presença de genes específicos ou de anticorpos contra a gliadina. Para confirmar a suspeita, o médico às vezes pede uma biópsia do tecido intestinal como forma de checar se suas vilosidades foram afetadas.


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