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Doenças coronárias: o cuidado deve começar na infância.

Atualizado: 12 de fev. de 2019


Crédito da Foto: iStock

Baixar o ponteiro da balança é a medida mais importante, mas, de acordo com novos estudos, não basta reduzir a ingestão de calorias.


Quando se fala em problemas do coração, logo se pensa em pessoas mais velhas. De fato, na maioria das vezes eles dão as caras por volta dos 60 anos, mas o que pouca gente imagina é que o seu desenvolvimento acontece silenciosamente durante décadas. Outro dado que costuma ser ignorado pela maioria das pessoas é que esses males podem começar a dar as caras desde os primeiros anos de vida – algumas crianças com grande excesso de peso já apresentam enrijecimento das artérias e a formação de acúmulos de placas de gordura nos vasos pode ser vista em alguns adolescentes e adultos bem jovens. A primeira atitude para evitar esse tipo de inconveniente é fazer com que o pequeno perca peso, mas, de acordo com uma revisão de pesquisas publicada este ano no periódico científico Openheart, realizar mudanças na alimentação, com a inclusão no cardápio de itens que ajudam a manter a saúde do coração em dia, como as oleaginosas, o azeite e os peixes, especialmente os de água fria, é mais importante do que contar e cortar calorias e focar na qualidade e não na quantidade de comida é mais eficaz na hora de emagrecer e evitar o efeito sanfona que também é muito extremamente prejudicial para a saúde dessa turminha.


Os números apresentados no artigo comprovam essa teoria. Um dos trabalhos analisados mostrou que o consumo de 150 calorias por dia de alimentos cheios de açúcar aumentou substancialmente o risco de diabetes do tipo 2 e de problemas cardíacos. Por outro lado, a ingestão diária de um punhado de oleaginosas contendo 30 gramas de nozes, 15 gramas de amêndoas e 15 gramas de avelãs, ou 4 colheres de azeite extravirgem, o que soma aproximadamente 500 calorias, reduziu bastante o risco de ataque do coração e derrame. Mas é bom que fique claro que para esse efeito ser eficaz de fato é importante que a criança tenha hábitos saudáveis, com a prática de atividades físicas, por exemplo, e uma dieta saudável e equilibrada como um todo e os pais não devem se esquecer de que são exemplos para os seus filhos em todos os aspectos, inclusive no que diz respeito à qualidade de vida.

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