Erica Allan e sua equipe trabalharam em um estudo randomizado na Austrália, com 102 famílias (média de idade dos filhos 15,5 anos), a fim de comparar o efeito da terapia familiar conjunta (TFC) e da terapia familiar (TF) – somente com os pais – no tratamento de anorexia nervosa em adolescentes. Resultado: pais muito críticos contribuem para resultados insatisfatórios e ineficazes, como, por exemplo, o abandono do tratamento de anorexia nervosa. Revela-se que a terapia familiar focada somente com os pais, mostrou melhores resultados.
“Embora o estudo tenha sido pequeno, as descobertas reforçam a importância do envolvimento familiar (terapia familiar para os pais), evitando conflitos, super proteção , rigidez e críticas que contribuem para a correção ou redução do problema, auxiliando no transtorno da anorexia nervosa”, concluem os autores. Por fim, sobre o envolvimento parental (principalmente da mãe), foi visto como decisivo no desenvolvimento, manutenção e tratamento da anorexia nervosa, pois acabam sendo realizados os processos com mais apoio e menos condenação e crítica.
Referência: Allan E et al. Parental expressed emotion during two forms of family-based treatment for adolescent anorexia nervosa. Eur Eat Disord Rev 2017 .
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