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Foto do escritorNutrociência

Falta de sono compromete rendimento escolar.

Atualizado: 12 de fev. de 2019


Crédito da Foto: iStock

Noites mal dormidas afetam capacidade de concentração e memória, entre outros problemas.

Nem sempre nota baixa é sinônimo de falta de estudo. Se o seu filho não consegue se concentrar nas tarefas e não vai bem nas provas, o problema pode ser outro: falta de sono. Vários estudos vêm demonstrando o impacto das noites mal dormidas na aprendizagem.


Esse dado foi confirmado por uma pesquisa recente que avaliou mais de 20 mil jovens suecos com idades entre 12 e 19 anos. Aqueles que dormiam menos do que sete horas por noite tinham mais chance de tirar notas baixas. O estudo, feito na Universidade Uppsala, foi publicado na Sleep Medicine. Os autores também constataram um alto número de insones: 30% dos avaliados dormiam mal.


Sabe-se que a habilidade de manter a concentração, de aprender e de memorizar são melhores em indivíduos descansados. A privação de sono também afeta o humor e o nível de energia, e tudo isso impacta no rendimento escolar. É durante o sono profundo que as memórias são consolidadas. Poucas horas na cama também levam a outros problemas de saúde, como obesidade e maior risco de abusar de bebidas alcoólicas e do cigarro.


As evidências são tantas que a própria Academia Americana de Pediatria recomenda que as aulas nos Estados Unidos só comecem depois das 8h30 da manhã. No entanto, menos de uma em cada cinco escolas americanas seguem essa recomendação, mostra um relatório recente do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos.


No Brasil, a enorme maioria dos colégios inicia o período de estudos bem antes disso, muitas vezes pouco depois das 7h. Isso dificulta que a criança durma a quantidade de horas considerada suficiente, algo entre 8,5 e 9,5 horas por noite, de acordo com o órgão americano.


Para piorar, as mudanças hormonais da adolescência jogam contra nesses casos: nessa faixa, o relógio biológico faz com que a garotada sinta sono mais tarde, e o hormônio que avisa que é hora de começar o dia é secretado um pouco mais tarde também. Por isso os jovens se tornam mais vespertinos.


Já que, por enquanto, não há previsão de uma reestruturação nos horários escolares por aqui, é importante tentar garantir um sono satisfatório à criança. Para isso, é preciso manter horários regulares de ir para a cama, evitar o uso de eletrônicos à noite, criar um ambiente silencioso e favorável na hora de dormir e, se possível, optar por escolas próximas à casa. Mas o mais importante talvez seja conscientizar a meninada desde cedo da importância de fazer as pazes com o travesseiro para garantir um boletim azulzinho.

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