A história começa muitas das vezes durantes as refeições: a criança recusa o alimento que está no prato e logo, temos birras, gritos ensurdecedores, choro, chutes, etc. Porém, às vezes, a criança tem ataque de raiva, simplesmente, porque está com fome. A resposta: petiscos! Mas dentro de pouco tempo, ela esperneia de fome novamente. Muitas vezes, o pai cede o “alimento” que o filho está pedindo, pois a situação é difícil, proporcionando mal-estar e estresse para todos da família. Essas birras requerem persistência, determinação e muita paciência; caso contrário, o pai reforçará a idéia de que seu filho tem permissão para comportamentos inadequados, como um ataque de raiva, deixar a mesa e comer o que quiser alguns minutos depois, tornando-se assim um adolescente e adulto “beliscador”.
Seja qual for a birra, certifique-se ser coerente e não amoleça. Acredite: é melhor para seu filho! William Stewart Agras e seu grupo, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, acompanharam 150 bebês, desde o nascimento até os 9,5 anos, e notaram que a birra em relação à comida, quando mal orientada, está entre os fatores que mais engordam os pequenos no futuro.
Referências: Agras WS, Hammer LD, McNicholas, Kraemer HC. Risk factors for childhood overweight: a prospective study from birth to 9.5 years. J Pediatr. 2004 Jul;145(1):20-5. (FREE)
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