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Será que ser vegetariano realmente faz bem? Cuidado com a qualidade da alimentação.


Crédito da Foto: Getty Images

Um estudo publicado no Journal of American College of Cardiology,  mostrou que excluir alimentos de origem animal do cardápio – dieta vegetariana –, não é sinônimo de alimentação saudável. De acordo com Ambika Satija, uma das responsáveis pelo estudo, o problema é o que entra no prato para substituir a carne. Para o estudo, foram recrutados mais de 210 mil pessoas, com idade entre 25 e 75 anos, entre os anos de 1984 e 2012, todos sem histórico de doenças cardiovasculares e diabetes. Os autores dividiram os voluntários em três grupos: grupo 1 consumia frutas e legumes, além de carnes, leite e/ou derivados; grupo 2 consumia, além de frutas e legumes, grãos (castanhas e nozes), quantidade menor de carne, gordura e açucares; grupo 3 excluía totalmente a carne, mas não se preocupava com a qualidade e quantidade dos alimentos consumidos. Resultado: os participantes do grupo dois tiveram 25% menos chance de doenças cardiovasculares, quando comparado aos demais grupos. “Ao longo da pesquisa, 8.631 pessoas sofreram de algum problema cardíaco”, esclarecem os autores. O espanto foi com o grupo 3, que excluía os alimentos de origem animal, mas consumia doces e bebidas açucaradas, pois 32% correu risco de sofrer infarto, quando comparado ao grupo dois. Em suma, fica claro que reduzir o consumo da carne e os produtos de origem animal da alimentação evita problemas de saúde, mas a dica é sempre observar bem a qualidade da alimentação de uma forma geral (quantidade de gordura e açúcares).

"Obviamente que somente excluir carnes, sem modificar o conteúdo global da alimentação, sem preocupações com a qualidade do restante da alimentação não altera em nada a qualidade de vida. Isto não é usualmente o que ocorre quando a restrição da carne acompanha-se de maior consumo de frutas, vegetais, fibras e menor consumo de carboidratos simples e gorduras sem planificação. Além disto, existem inúmeros tipos de restrição de carnes, que variam do ovolacteovegetarianismo ao veganismo, com diferentes repercussões positivas e negativas", esclarece Dr. Mauro Fisberg.


Referência: Ambika Satija, Shilpa N. Bhupathiraju, Donna Spiegelman, Stephanie E. Chiuve, JoAnn E. Manson, Walter Willett, Kathryn M. Rexrode, Eric B. Rimm, Frank B. Hu. Healthful and Unhealthful Plant-Based Diets and the Risk of Coronary Heart Disease in U.S. Adults. Journal of the American College of Cardiology. Volume 70, Issue 4, July 2017.

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